


Comunidade israelita
Museu Judaico de São Paulo
Fruto de uma iniciativa da sociedade civil acalentada por quase duas décadas, o Museu Judaico de São Paulo (MUJ) abre suas portas visando cultivar as diversas expressões, histórias, memórias, tradições e valores da cultura judaica, em diálogo com o contexto brasileiro, com o tempo presente e com as aspirações de seus diferentes públicos.
Amparado por um programa cultural e participativo que entrelaça a experiência judaica à cultura brasileira e à arte contemporânea, o MUJ nasce comprometido com a coexistência entre os variados grupos sociais e identidades, com o combate à intolerância e ao preconceito, com a educação e a transmissão intergeracional, valores a um só tempo universais e judaicos.
Instalado em um edifício tombado pelo patrimônio estadual e guardião do maior acervo judaico da América Latina, constituído integralmente por doações, o MUJ considera a memória como fenômeno vivo, fonte de resistência e sobrevivência, em permanente transformação.
Que esta casa possa ser templo de inspiração e fórum de debate, lugar de encontro entre identidade e alteridade, espaço que conecta histórias e cria tranças entre um passado, um presente e um futuro partilhados coletivamente.

Exposição Judeus na Amazônia - 02.11.2024 a 08.06.2025

Histórias fascinantes merecem ser contadas e compartilhadas. A presença de judeus na região amazônica é uma delas. Maior exposição realizada pelo Museu Judaico de São Paulo desde sua inauguração em 2021, Judeus na Amazônia está em cartaz de 2 de novembro a 8 de junho de 2025.
Reunindo mais de 220 itens entre obras de arte, vídeos, documentos históricos e fotográficos, a mostra propõe dar conta de um capítulo pouco conhecido da história brasileira: a imigração judaico-marroquina para a Amazônia, que aconteceu entre 1810 e 1930, trazendo centenas de famílias que viviam em cidades como Tânger, Tetuan, Fez e Marrakesh. Na região se estabeleceram como regatões, os mascates dos rios, e atuavam no período do auge da economia da borracha levando e trazendo mercadoria das cidades para os seringais.
Duda Santana, 2022. Fotografia do Rabino Moisés Elmescany na Esnoga Beit Mescany, fundada por ele em Belém. Belém. Acervo do MUJ.
Com curadoria conjunta de Aldrin Moura de Figueiredo, Ilana Feldman, Mariana Lorenzi e Renato Athias e assistência de Débora Setton, a panorâmica é fruto de uma pesquisa de dois anos realizada pelo Museu e ocupa três andares de sua sede. Subdividida em 13 núcleos temáticos, os espaços exibem recortes como embarcações, trocas comerciais, mulheres, ativismo ambiental, rituais e os entrelaçamentos entre a cultura judaica, marroquina e amazônica.
A exposição “Judeus na Amazônia” é apresentada pelo Instituto Cultural Vale, com patrocínio do Banco Santander Brasil, da Gera Amazonas e apoio da Bemol e CIAM.
Ingressos: https://museujudaicosp.ticketing.veevartapp.com/tickets/view/list
Fonte: Museu Judaico de São Paulo




